Aznar

Churchill, Roosevelt, Gorbatchov, são alguns exemplos de líderes que vão permanecer para a história política pelas mais diversas razões. José Maria Aznar foi o primeiro grande político que admirei no poder. A obra fala por si. Em 8 anos, transformou a Espanha na oitava potência mundial, com um crescimento contínuo superior à média da União Europeia. A isto se chama convergência efectiva. Ontem, no programa Prós e Contras, pudemos ter a honra de ouvir um dos mais brilhantes políticos da sua geração sobre os mais diversos assuntos da actualidade. Destaco em particular duas intervenções sobre o terrorismo e a religião:


"Negociar com o terrorismo é algo que, de forma alguma, podemos aceitar".

"O mundo católico passa a vida a pedir desculpa à religião muçulmana. Porquê?"

São dois assuntos delicados, mas cujas posições não poderia estar mais de acordo. Esperemos que Aznar regresse à vida política activa com a maior brevidade. O mundo, e em particular a direita europeia bem precisam.

Um Sol ainda um pouco encoberto

"Este semanário não oferece brindes nem faz promoções", é o que se pode ler no novo jornal O Sol. Este ataque aberto ao Expresso é de facto interessante, e acima de tudo com muita moral. Ou não fosse o actual director do Sol, José António Saraiva, o ex-director dos "brindes e promoções".

Bwin Liga

O Sporting vai fazer uma exposição à liga sobre o trabalho do árbitro João Ferreira no passado jogo frente ao Paços de Ferreira. Em causa está o golo irregular marcado por Ronny que ditou a primeira derrota da equipa de Alvalade. Seria interessante aproveitar esse relatório para analisar a forma como a equipa marcou o golo na vitória frente ao Nacional da Madeira.

Novo plano nacional para a matemática

O Governo está a lançar mais um plano para melhorar o resultado dos alunos a matemática. Nada me tira a ideia que o investimento numas réguas à moda antiga traria resultados bem melhores...

Avante terroristas!

Mostrava-me o Carlos Martins de manhã uma notícia que necessitei de ler duas vezes para ver se era realmente aquilo que estava escrito. Efectivamente era. Pelos vistos a festa do avante do PCP anda a virar abrigo a terroristas identificados internacionalmente. A justificação do partido é hilariante: "estes convites baseiam-se «exclusivamente na sua política de relações internacionais e na solidariedade dos comunistas portugueses para com aqueles que em todo o mundo desenvolvem processos de resistência e luta contra as políticas anti-sociais, antidemocráticas e belicistas das principais potências imperialistas, ou de governos claramente manietados e instrumentalizados por essas potências - como é o caso do governo colombiano".

Hezbolah, Al Qaeda, Fatah... everyone's invited!

Finlândia 1 - Portugal -1

Não foi um mau resultado para Portugal. A equipa realizou uma exibição razoável, onde se retiram algumas conclusões:

1. Deco é, claramente, um jogador de nível excepcional. Grande exibição, primorosa a forma como pautou o jogo. Num dos seus momentos de génio, serviu de bandeja Nuno Gomes para o golo de Portugal.

2. Nani tem tudo para vir a ser outro caso sério do futebol português. Tecnicamente muito evoluido, não sentiu a pressão na estreia pela equipa principal.

3. Pelo contrário, Ricardo Costa voltou a mostrar ainda não estar à altura para jogar a este nível. É um jogador com raça, bom na marcação, mas pouco mais que isso. Por alguma coisa não é titular no seu clube.

A favor do emprego

O Bloco de Esquerda encontra-se numa caminhada de 300 Km a favor do emprego. Sempre achei particular piada às iniciativas do bloco. Arranjam uns jovens que vestem umas máscaras, fazem um espalhafato nas ruas assim ao jeito de um típico desfile medieval. E depois vão mais longe, com mensagens que ninguém consegue perceber a associação. Desta vez foi uma cow parade supostamente em crise (vi na TV dois jovens a vestir uns trajes de vacas). Aproveito este espaço para sugerir duas iniciativas: a primeira seria que em vez de andarem para sul, podiam fazer o trajecto para o interior. A segunda, seria que andando um pouco mais, poderiam chegar até Espanha...e por lá ficar.

Piada...

Só pode ser piada. Durante esta semana, correram notícias que o governo pretende alterar a velocidade máxima nas auto-estradas para os...118 Km/h. Tudo isto porque Portugal se encontra acima do permitido nas emissões de gases atmosféricos pelo Protocolo de Quioto. A medida (a confirmar-se) é como se facilmente se compreende, uma anedota em si. Em primeiro lugar, porque o governo presume que alguém irá respeitar a medida (marcar 118 Km/h num automóvel é de facto bastante simples). Em segundo lugar, quanto irá custar ao país a alteração das placas sinalizadoras, códigos de estrada e por aí fora, um simples capricho de 2 Km/h. Se realmente pretendem medidas de fundo haja a coragem para as implementarem. Agora basta de andarmos todos a brincar à política.