Os mercenários

Estou com frequência em desacordo com o Miguel Sousa Tavares. Ainda me lembro que segundo ele, os adeptos do Benfica não podem festejar qualquer vitória do seu clube nos Aliados porque é um sítio habitualmente utilizado pelos adeptos do Porto. Aviso desde já, que se apanho alguém na minha rua a festejar a vitória de algum clube que nao o Benfica é corrido à paulada, porque afinal é aqui que eu festejo os êxitos desportivos do meu clube.

Passando alguns comentários infelizes à frente, dizia MST esta semana e com razão, que hoje em dia um jogador de futebol de um grande clube é, salvo algumas excepções, um mercenário. Isto a propósito dos fantásticos penteados que parecem ser moda até no pior futebolística (olá, o meu nome é Bosingwa, meto fífía atrás de fífia, mas uso um cabelo muito fino). Hoje em dia um futebolista de topo ganha qualquer coisa como 100 mil contos num mês, e mesmo assim, não vá faltar comida em casa, aproveita os tempos livres para milionários contratos publicitários. Beckham disse recentemente que não conseguia ajudar o seu filho nos trabalhos de casa, porque não sabia dividir 12 por 3. Perguntem-lhe quanto o seu contrato com a Adidas dá por ano, e vejam como uma pessoa que não sabe dividir sabe fazer surpreendentes contas de somar.

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