O dia de hoje foi marcado por dois acontecimentos: a decisão de não desblindagem dos estatutos da PT e a greve geral contra as políticas do governo. Ambos tiveram um final triste.
Inacreditável o que se sucedeu na reunião geral de accionistas da PT, com manifestações dos trabalhadores (não deveriam estar a trabalhar?) à porta da reunião. Efusivos aplausos para Joe Berardo, Henrique Granadeiro e restantes figuras que lutavam arduamente para a OPA não avançar. Ganharam a batalha da pior forma: não deixaram o mercado funcionar, isto é, ouvir verdadeiramente o que os accionistas teriam a dizer. Tenho pena que o maior negócio de sempre da economia nacional não tenha podido sequer chegar a sítio onde devia. Após este episódio, passei a respeitar ainda mais Belmiro de Azevedo e companhia. Estes sim apostam no país, arriscam e tentam fazê-lo crescer.
Bem perto da reunião de accionistas da PT, uma mega greve geral contra as políticas do governo. Que políticas? Todas! Tudo justifica um diazito de folga, convenientemente a uma sexta-feira. Quanto isso custa ao país? O que é que isso interessa? Carvalho da Silva voltou a falar bem alto que estará contra toda e qualquer política que ponha em causa a estabilidade laboral. Curiosamente numa semana onde mais uma empresa fechou, por se deslocalizar para a Hungria. Cerca de 400 pessoas foram para o desemprego. De nada servem as recomendações constantes por entidades credíveis como a OCDE (ou será que estas representam o capitalismo selvagem?) que referem que um dos principais constrangimentos da economia nacional é a falta de flexibilidade do mercado de trabalho. No dia que grande parte do país estiver no desemprego pode ser que se perceba isto.
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