252 || Voltou a promoção do mérito

Sempre fui um defensor de Scolari. Por muito que custe aos seus críticos, os resultados recentes da selecção não dão outra alternativa. Scolari apostou na criação de um grupo coeso, aquilo a que ele chamava a família da selecção, com um núcleo de 17-18 jogadores fixos, deixando pouca margem aos que tentavam a ambicionavam pertencer à família. É uma opção discutível, mas que teve resultados.


Com Queiroz estamos perante uma nova filosofia na selecção. É convocado quem merece, quem no dia-a-dia dá garantias de estar em melhor forma. Tem os seus prós e contras, mas é essencialmente uma opção mais justa para os jogadores, e incentiva-os a melhorar. Portugal foi afastado do último Mundial da forma que se viu, com um guarda-redes em excelente forma no banco de suplentes, e um titular que não alinhava no seu clube. Veja-se também o exemplo de Danny, que espantou o mundo do futebol com a sua transferência de 30 Milhões no campeoanto russo. Dick Advocaat não teve dúvidas quando disse tratar-se do melhor médio do campeonato, e depois do jogo contra o Manchester, todos nós ficámos a perceber que talvez tenha a sua razão. O que é certo é que logo na primeira convocatória Carlos Queiroz não teve dúvidas na sua chamada. Mesmo antes da transferência se verificar. É caso para perguntar: para onde andou Scolari a olhar durante 4 anos?

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