233 || À espera de um milagre
É esta a situação do Beira-Mar, e é importante que a cidade se prepare para a possibilidade de deixar de ver o seu mais representativo clube disputar um campeonato profissional de futebol. A confirmar-se este cenário, a culpa não pode uma vez mais morrer solteira. Vamos esperar pelas cenas do próximo capítulo.
229 || Novo choque petrolífero?
A subida do preço da gasolina tem levantado muitas dúvidas que não me parecem justificadas. É certo que esta escalada galopante tende a atingir níveis preocupantes, não só por via directa (preço nas bombas de gasolina) mas também em todos os restantes bens e serviços via aumento dos custos de produção/prestação.
Em primeiro lugar, importa verificar a efectiva subida da matéria-prima (crude) nos 2 mercados de referência. Quando ainda há um ano andávamos a discutir se o barril chegaria aos 100 dólares, eis que hoje o seu preço chega aos 130 dólares. Perguntamo-nos o que terá levado a subida, sendo que a resposta não parece difícil. Ao contrário do anteriores choques petrolíferos, o problema não está na oferta, mas sim na procura, que por outro lado advém de dois factores: o forte ritmo de crescimento de algumas economias "emergentes" (China e Índia), e a forte procura especulativa. Com a economia americana em estagnação, os investimentos financeiros sairam das empresas (acções) para as matérias-primas. O preço do dólar facilita esta canalização dos investimentos, dado que permite no futuro um duplo ganho: subida do preço da matéria-prima, e valorização (previsível) da moeda. Face a esta procura especulativa, nada mais natural que sejam atingidos estes valores nos mercados, com tendência para continuarem...
Fixando-nos em Portugal, importa referir duas realidades: a primeira, onde existe um "player" que controla o mercado: Galp. A Galp antecipa-se à concorrência, e fixa o seu preço de mercado. As restantes, enquanto seguidoras, acabam por ir atrás do player dominante. É uma regra básica do mercado, que a teoria dos jogos explica facilmente. Podemos perguntar: mas a concorrência não teria vantagens em manter os seus preços? Num momento imediato poderiam ter vantagem, mas não a longo prazo. Os jogadores sabem que o pior que lhes poderia acontecer seria entrarem numa guerra de preços, que a longo prazo teria um impacto muito negativo nos seus lucros. Por isso, preferem seguir a maré, e respeitar este cartel implícito.
A segunda realidade, está no roubo permanente que o Estado faz aos bolso dos contribuintes, onde cerca de 60% do preço do combustível ao consumidor é destinado para pagar impostos. Seria esta última realidade que eu gostaria de ver o ministro da economia preocupar-se.
Quanto ao mercado acabará, como sempre, por se auto-regular.
Em primeiro lugar, importa verificar a efectiva subida da matéria-prima (crude) nos 2 mercados de referência. Quando ainda há um ano andávamos a discutir se o barril chegaria aos 100 dólares, eis que hoje o seu preço chega aos 130 dólares. Perguntamo-nos o que terá levado a subida, sendo que a resposta não parece difícil. Ao contrário do anteriores choques petrolíferos, o problema não está na oferta, mas sim na procura, que por outro lado advém de dois factores: o forte ritmo de crescimento de algumas economias "emergentes" (China e Índia), e a forte procura especulativa. Com a economia americana em estagnação, os investimentos financeiros sairam das empresas (acções) para as matérias-primas. O preço do dólar facilita esta canalização dos investimentos, dado que permite no futuro um duplo ganho: subida do preço da matéria-prima, e valorização (previsível) da moeda. Face a esta procura especulativa, nada mais natural que sejam atingidos estes valores nos mercados, com tendência para continuarem...
Fixando-nos em Portugal, importa referir duas realidades: a primeira, onde existe um "player" que controla o mercado: Galp. A Galp antecipa-se à concorrência, e fixa o seu preço de mercado. As restantes, enquanto seguidoras, acabam por ir atrás do player dominante. É uma regra básica do mercado, que a teoria dos jogos explica facilmente. Podemos perguntar: mas a concorrência não teria vantagens em manter os seus preços? Num momento imediato poderiam ter vantagem, mas não a longo prazo. Os jogadores sabem que o pior que lhes poderia acontecer seria entrarem numa guerra de preços, que a longo prazo teria um impacto muito negativo nos seus lucros. Por isso, preferem seguir a maré, e respeitar este cartel implícito.
A segunda realidade, está no roubo permanente que o Estado faz aos bolso dos contribuintes, onde cerca de 60% do preço do combustível ao consumidor é destinado para pagar impostos. Seria esta última realidade que eu gostaria de ver o ministro da economia preocupar-se.
Quanto ao mercado acabará, como sempre, por se auto-regular.
228 || Nova funcionalidade
Publicada por
Francisco Dias
on 5/16/2008
Etiquetas:
Blogosfera
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Mais uma forma de interactividade neste blog através da opção chat na barra lateral. Só quando eu estiver online :)
227 || O amadorismo da gestão desportiva - II
Publicada por
Francisco Dias
on 5/15/2008
Etiquetas:
A bola nem sempre é redonda
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Ao ler um texto antigo publicado aqui, não pude resistir a fazer uma comparação com a realidade.
1.º - Benfica: Saiu Camacho e Makukula pouco mais jogou. Possivelmente será dispensado com a vinda do novo treinador. O que o Benfica ganhou com isso? Nada. Possivelmente ainda irá perder dinheiro ao vender ou emprestar o jogador. O Benfica acabou o campeonato em quarto lugar, fora dos lugares de acesso à Liga dos Campeões.
2.º - Valência: Koeman foi despedido, e o novo treinador foi buscar os renegados Albelda, Cañizares. Os resultados estão à vista. De uma equipa regular na Champions, evitou apenas na penultima jornada a descida de divisão.
3.º - Beira-Mar: Gaucho marcou golos que se fartou. O presidente que esperava que o treinador se demitisse teve que o demitir, e pagar a consequente cláusula de rescisão (como o Beira-Mar está cheio de dinheiro não deve fazer grande diferença). Vasco Matos foi efectivamente "despachado" para o Chipre. O Beira-Mar acabou o campeonato com 3 meses de salários em atraso a 8 pontos do 2º lugar.
Curioso como estas três histórias acabaram da mesma forma: fracasso.
1.º - Benfica: Saiu Camacho e Makukula pouco mais jogou. Possivelmente será dispensado com a vinda do novo treinador. O que o Benfica ganhou com isso? Nada. Possivelmente ainda irá perder dinheiro ao vender ou emprestar o jogador. O Benfica acabou o campeonato em quarto lugar, fora dos lugares de acesso à Liga dos Campeões.
2.º - Valência: Koeman foi despedido, e o novo treinador foi buscar os renegados Albelda, Cañizares. Os resultados estão à vista. De uma equipa regular na Champions, evitou apenas na penultima jornada a descida de divisão.
3.º - Beira-Mar: Gaucho marcou golos que se fartou. O presidente que esperava que o treinador se demitisse teve que o demitir, e pagar a consequente cláusula de rescisão (como o Beira-Mar está cheio de dinheiro não deve fazer grande diferença). Vasco Matos foi efectivamente "despachado" para o Chipre. O Beira-Mar acabou o campeonato com 3 meses de salários em atraso a 8 pontos do 2º lugar.
Curioso como estas três histórias acabaram da mesma forma: fracasso.
226 || Anda tudo doido
Publicada por
Francisco Dias
Etiquetas:
A bola nem sempre é redonda
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Como é possível que, com a crise que o País atravessa, alguém consiga pensar em avançar com uma candidatura à organização de um Campeonato do Mundo de Futebol? Portugal não terá mais nenhuma prioridade para aplicar os dinheiros públicos?
225 || The Blue Ocean
Publicada por
Francisco Dias
on 5/07/2008
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Diz que é uma espécie de música
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Porque os verdadeiros artistas merecem o devido reconhecimento, aqui fica o meu para com Eduardo Mourato.
Nota: Vale a pena esperar até ao fim, e ouvir as últimas palavras de Eduardo Mourato no video clip.
Nota: Vale a pena esperar até ao fim, e ouvir as últimas palavras de Eduardo Mourato no video clip.